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Congresso Nacional de Umbanda

carta magna da Umbanda

O SACERDÓCIO É UM CHAMADO DIVINO, A ENTREGA DE UM

DOM AOS ESCOLHIDOS  PARA QUE PERPETUEM OS ENSINAMENTOS DE

OXALÁ E QUE SEJAM FORMADORES DE OPINIÃO NO SEGMENTO QUE ATUAM

UNINDO AS  PESSOAS AOS  GUIAS E ORIXÁS E ,  ATRAVÉS  DE SEUS  RITUAIS  POSSAM APROXIMÁ-LAS  DO SAGRADO,  PRATICANDO A CARIDADE, A  COMPREENSÃO  E  AMOR AO PRÓXIMO - SÍMBOLOS DA RELIGIÃO.

 

VOCÊ, SACERDOTE UMBANDISTA, MÉDIUM, OGÃ, CAMBONE E SIMPATIZANTE QUE SE IMPORTA COM O SENSO COMUM, QUE É CONTRA O PRÉ-JULGAMENTO SEM CONHECIMENTO, QUE SE DESAGRADA COM AS MÁS ATITUDES INSPIRADAS EM VALORES DE GRUPOS SOCIAIS IMPREGNADOS POR FALSAS IDÉIAS, COMPAREÇA E PARTICIPE.  É TAMBÉM SUA RESPONSABILIDADE DAR SUA CONTRIBUIÇÃO E ACRESCENTAR EM SUA VIDA A EXPERIÊNCIA DE UM MOMENTO HISTÓRICO PARA SUA RELIGIÃO, ESSA ATITUDE SERÁ UMA RESPOSTA AO CHAMADO DIVINO, SERÁ SUA ACEITAÇÃO DA  MISSÃO QUE LHE FOI DESTINADA.

AO CONTRÁRIO do que muitos pensam, a Carta Magna NÂO TEM A INTENÇÃO DE ESTABELECER OU ELABORAR REGRAS DE PARA TRABALHOS RITUALÍSTICOS.

 

A proposta da Carta Magna é de apenas "escrever" seus fundamentos, é a de trazer as palavras de Zélio Fernandino de  Moraes e do Caboclo das Sete Encruzlhadas.

 

Toda religião, de acordo com as regras sociais em que vivemos deve se posicionar em relação as questões éticas e morais que envolvem a mesma sociedade, de forma que qualquer pessoa, leiga ou não, possa pesquisar sobre a religião, seus fundamentos, suas filosofia e como pensam os umbandistas, assim como existem os livros sagrados dos cristãos (Bíblia), dos hinduístas (Vedas), dos judeus (Torá), islâmicos (Alcorão) budistas (Tripitaka), etc.   

Portanto, a Carta Magna da Umbanda é um  documento unificado, elaborado através de diversos fóruns com a participação de tantas pessoas quantas quiserem participar, dando suas opiniões e pareceres para que o documento seja escrito não por uma pessoa, por um ponto de vista, mas pela opinião do umbandista.

 

Isso não significa que a Umbanda será mudada, que seus rituais sejam modificados, que as pessoas tenham que mudar a forma como trabalham espiritualmente.  Nada disso!  A Carta Magna será um instrumento de pesquisa, para orientar e nortear  aqueles que dela recorrerem para entender seus fundamentos.

 

Por que esse documento ainda não existe?

 

A Umbanda é uma religião bebê em relação as demais.  Veja abaixo:

 

      Datas aproximadas do nascimentos das religiões:

 

  • Cristianismo  >  2014 ano

  • Hinduísmo     > Entre 1700 - 100 a.C.

  • Islamismo      > Por volta do séc VI

  • Judaísmo        > Por volta de 4.000 anos

  • Budismo         >  Por volta de 2.500 anos

  • Umbanda        > 105 anos

 

 

Na história das religiões, todas elas levaram algum tempo para que pudessem surgir os livros ou reunião de regras e orientações para os seguidores.  Não foi Jesus quem escreveu a Bíblia, o Alcorão levou quase um quarto de século para ser escrito.  A Umbanda tem apenas 105 anos e é praticada de forma empírica.  Cada médium é o receptáculo de um espírito evoluído que vem para ensinar e com eles aprendemos todos os dias.  Como em todos os seguimentos de uma sociedade, existem pessoas extremamente sérias e comprometidas, outras gostam de excessos, outras gostam de exploração, outras acham que não necessitam conhecer os fundamentos da religião e acrescentam em seus rituais elementos que nunca existiram na Umbanda.  Outros acreditam que  fazer a entrega de um lanche comprado num fast-food e ainda embalado faz o mesmo efeito que uma oferenda preparada com todo carinho e respeito e oferecida no local adequado e da forma correta.

Enquanto não tivermos um documento que oficialize a Umbanda como uma religião, onde os leigos, pesquisadores, interessados, simpatizantes, juízes, etc. possam pesquisar, continuaremos sendo vítimas de pessoas que acham que a Umbanda é uma seita, como aquele Juiz que teve que se retratar.  Se somos tantos e atuantes para fazer o Juiz voltar atrás em sua decisão, porque não dedicarmos alguns minutos para ler os termos da Carta Magna da Umbanda e aí sim, discuti-la, questionar algum termo ou colocação, criticar algo que não concordarmos.  Para nos posicionarmos sobre um assunto, temos que conhecê-lo.  Conhecendo o assunto podemos ser a favor ou contra, mas, temos que saber o porquê.

 

O livre arbítrio é um presente divino ao homem que Oxalá ofereceu como a "cereja do bolo" no momento da sua criação.  Em sua sabedoria divina e, talvez para nos testar, nos encheu de sentimentos ambíguos:  amor x ódio;  alegria x tristeza;  sorriso x choro;  bondade X maldade;  agressividade x compaixão;  humildade x soberba;  curiosidade x desinteresse;   e assim seguem uma infinidade de sentimentos que os homens podem escolher quais utilizar nas diversas situações que são expostos. 

 

Nossa intenção é que as pessoas pensem por si próprias e deem suas opiniões e suas contribuições, desde que tenham conhecimento do assunto, que participem dos fóruns, que façam perguntas, que discutam os termos.  Nestes casos as críticas serão bem-vindas e inclusive servirão para alterar o teor do documento, pois ele não é de uma pessoa, de um seguimento ou de uma cabeça.  Esta Carta Magna da Umbanda deverá ser um documento construída a quantas mãos se interessarem em escrevê-la.

 

A Carta Magna será promulgada no dia 13 de novembro de 2015 na Câmara Municipal de São Paulo.

O Congresso foi criado para o debate sobre assuntos de alta relevância para a religião.  Porém é hora de realizarmos um trabalho voltado a normatizações, o que não quer dizer codificação da Umbanda;  entretanto, temos que ter um posicionamento único em relação a própria religião e seus e seus posicionamentos sobre as diversas questões sociais, legais, culturais e humanas levantados dentro de nossa sociedade.  É  necessário que haja o comprometimento de todos para realizarmos uma plataforma de compreensão dentro do contexto religioso.  Para isso segue abaixo a proposta inicial que está sendo discutida e melhorada através de todos os que se mostrarem dispostos a participar, estando todos para isso convidados.  O Congresso Nacional de Umbanda, que teve seu início em 2013 será realizado no decorrer do ano de 2014 e 2015, proposto pelo MPU, segue respeitando todas as vertentes e linhas de estudo, sendo assim, não segrega ou discrimina nenhum tipo de opinião que não seja para enaltecer o meio.

 

Não será colocado em pauta nenhum assunto de cunho litúrgico ou que faça parte de qualquer ritual, entende-se assim que existe dentro da  religião colocações que servem a todos, estas devem ser enaltecidas por todos como fonte básica onde parte a própria religião.  Propõe-se uma carta 'Magna de Umbanda' e através desta, todos poderão assinar dando a Umbanda uma referência única.  Esta referência respeita os ditames da sublime forma de interpretação da base religiosa, tendo por objetivo final ser um documento Nacional e Internacional da religião, onde, através dele podemos nos diferenciar de trabalhos que não condizem coma realizada da Umbanda.

Sabemos que muitos não comungam de nossa fé e acabam por interpretá-la de maneira errônea, dando conotações equivocadas que influenciam a opinião pública e a mídia.  A partir do momento que realizarmos esse trabalho, estaremos protegendo nossos conceitos básicos, dando forças aos Templos que professam a fé religiosa da Umbanda.  Através dessa Carta Magna de Umbanda poderemos cobrar aos órgãos governamentais ou não governamentais, que respeitem os direitos existentes na Constituição Brasileira, colocando este documento como referência de interpretação de nossa religiosa para se fazer cumprir a Lei no 7.716 de 5 de janeiro de 1989, alterada pela Lei no 9.459, de 15 de maio de 1997 contra Intolerância Religiosa.

O trabalho inicial foi apresentado em reunião dia 14 de abril de 2013 na Rua Brigadeiro Jordão, 297 - Ipiranga -  SP, com a participação de várias lideranças.  Cada órgão federativo, representado por seus diretores, sacerdotes e lideranças se empenham ajudando a trazer propostas para o Congresso Nacional de Umbanda, a direção foi do MPU, todos unidos com responsabilidade pelas Umbanda.

 

O Congresso tem por finalidade agregar todas as vertentes, escolas, federações, templos,  escritores, pensadores, imprensa, filósofos e doutores que estão inseridos na Umbanda com a finalidade de atingir a opinião pública sobre o que é Umbanda, sua cultura social, política e religiosa.  Temos a responsabilidade de fundamentar um pensamento único em relação a vários pontos específicos.  Estes pontos são aspectos claros existentes em qualquer vertente da Religião Umbanda e passam a ser uma forma de normatizar a base da religião.  A normatização nada mais é do que uma forma de trazer a unidade, coerente e inteligente, para difundirmos nossa religião respeitando a liturgia e os estudos aplicado em cada vertente.

Proposta de Carta Magna de Umbanda

 Carta Magna de Umbanda

 

 

“A Umbanda como religião, tem em seu fundamento como base a crença em um único Deus (monoteísta), porém sua estrutura se estende através do panteão de Divindades denominadas de Orixás, com linhas e sublinhas de espíritos guias. Dando por verdade que a religião teve as influências das religiões Indígena, Africana, Kardecista e Católica”. Todas estes aspectos dentro da religião de Umbanda se sustentam como fonte de atuação através da prática caritativa, assistencialista e religiosa aos que a ela recorrem. A Umbanda, como religião, atua na elevação e educação religiosa, praticando apenas trabalhos de Ordem Luminosa. Entende-se que a religião de Umbanda, respeitando suas influências, é genuinamente brasileira, com duas interpretações em sua origem. Primeiro, que ela é milenar em suas atribuições espirituais em relação a manifestações. Segundo, que se iniciou através do Médium Zélio Fernandino de Moraes, em 15 de Novembro de 1908, em Neves, Niterói, através do Caboclo das Sete Encruzilhadas.

O lançamento oficial do Congresso Nacional de Umbanda foi na Câmara dos Vereadores de São Paulo dia 17 de agosto de 2013.  Posteriormente em Cuiabá - MS;  em Fortaleza - CE na Câmara dos vereadores;  Rio de Janeiro - RJ no Primado de Umbanda;  em Curitiba - PR pela Federação Paranaense de Umbanda; em Minas Gerais - MG, com órgãos federativos  regionais.  Ainda com participações de muitos Templos de outros estados do Brasil e exterior.

 

O Congresso Nacional de Umbanda, para a oficialização da CARTA MAGNA DA UMBANDA será no SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA - Santo André - SP, no dia 17 de maio de 2015, com a presença da comunidade umbandista do Brasil e do exterior.

 

Pela necessidade de termos um órgão de âmbito nacional e internacional como regulador da CARTA MAGNA DA UMBANDA, o SOI - Superior Órgão Internacional de Umbanda e Cultos Afros - sediado em Lajes - SC, passa a cumprir esse papel, estando a frente deste trabalho.  Aos órgãos regionais pedimos a participação e apoio necessários para a constituição e oficialização deste documento."

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